O estudante Helyson Bezerra Braz, de Limoeiro do Norte, já participou de cinco feiras. O próximo desafio será nos Estados Unidos
O projeto “Ação sinergética de antiviral natural” foi desenvolvido em outubro de 2013 com orientação da professora Renata Chastinet, doutora em bioquímica. O objetivo é minimizar os efeitos da gripe, em um tempo rápido, eficaz e com baixo custo. Frutas como acerola, caju e a goiaba foram utilizadas no desenvolvimento de uma polpa que não passa por nenhum processo industrial. Com adição de óleo extraído da semente de romã, funciona como antigripal, agindo na melhoria do sistema imunológico, sobretudo na defesa do organismo contra o vírus H1N1, também conhecido como influenza.
O estudante, de Limoeiro do Norte, conta que foram realizados testes em pessoas que tomaram a dose do “medicamento” natural e outras que tomaram remédio industrializado. Foi verificado que quem tomou a polpa teve um aumento de leucócitos, redução de sintomas e destruição mais rápida do vírus. Por meio de testes de leucograma, foi confirmada a resposta imunológica induzida pela polpa enriquecida em comparação ao remédio comprado.“A ideia surgiu a partir de problemas que encontrava na minha comunidade devido a alta taxa de proliferação do vírus, além dos medicamentos comuns não estarem sendo tão eficazes. Esse tipo de mistura natural garante uma economia de quase 6 vezes menor”, conta.
Inicialmente, o estudante decidiu fazer o experimento sem perspectiva de torná-lo público. Após os testes darem certo, ele decidiu apresentar em feiras científicas. Com a repercussão e prêmios que recebeu, notou o potencial científico e investiu no trabalho, fazendo mais pesquisas e agora pretende aprimorá-lo com informática e bioquímica. Além disso está realizando novos testes para complementar os resultados e treinando a língua inglesa para apresentações fora do Brasil. Dedicado, ele aprende o idioma apenas com ajuda de livros, sem a presença de um professor.
Para as apresentações fora do Ceará, ele recebe ajuda financeira do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Porém o IFCE oferece a ajuda financeira apenas duas vezes por ano. Assim, família e amigos de Helyson precisam complementar a renda. “Eu sempre batalhei muito, sempre fui curioso em fazer pesquisa e tentar resolver os problemas da minha comunidade. Tenho um sentimento de gratidão muito grande por todas as pessoas que me ajudaram. Isso, junto com os resultados é o que me motiva”, conclui o estudante de 19 anos.
Inicialmente, o estudante decidiu fazer o experimento sem perspectiva de torná-lo público. Após os testes darem certo, ele decidiu apresentar em feiras científicas. Com a repercussão e prêmios que recebeu, notou o potencial científico e investiu no trabalho, fazendo mais pesquisas e agora pretende aprimorá-lo com informática e bioquímica. Além disso está realizando novos testes para complementar os resultados e treinando a língua inglesa para apresentações fora do Brasil. Dedicado, ele aprende o idioma apenas com ajuda de livros, sem a presença de um professor.
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