O fenômeno ocorre toda vez que o volume d’água é desproporcional a quantidade de matéria orgânica acumulada na bacia hidráulica do reservatório.
A mortandade acontece em função do desequilíbrio físico-químico da água, chamado eutrofização, o fenômeno ocorre toda vez que o volume d’água é desproporcional a quantidade de matéria orgânica acumulada na bacia hidráulica do reservatório.
A reportagem da TV Jaguar foi conversar com os piscicultores e conhecer a importância social dessa atividade, são mais de 150 produtores de peixe em gaiolas (sem considerar os pescadores que usam o método tradicional), e uma produção de 2 mil toneladas de pescado/mês.
Mesmo diante da crise o produtor de alevinos Bessa Jr. se mantem otimista, há 8 anos na atividade, o piscicultor acredita que adotando algumas técnicas de manejo como a redistribuição espacial das gaiolas no espelho d’água; propor ao fabricante maior densidade na ração peletizada; antecipar as despescas das gaiolas para quando as Tilápias atingirem o peso mínimo de 800g, em fim, são medidas que ajudarão reduzir o impacto na atividade que segundo afirmou Bessa, a cidade de Jaguaribara e região vivem em função da piscicultura, pois, gera mais de 10 mil empregos diretos.
“Se nós não tivesse esse quadro (seca), sem dúvidas nossa produção seria tranquilamente de 2,5 milhões de quilos, porque o cearense tem vocação pra isso”, o produtor acrescentou que se o Castanhão tivesse com 60% de sua capacidade armazenada, outros açudes como o Pentecoste, General Sampaio, Sítios Nonos, não estariam secos, e isso sem dúvidas possibilitaria que outros mantivessem sua produção de peixe, “Hoje nós teríamos condição de vender inclusive para os Estados Unidos”. Finalizou.
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