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A Polícia Civil do Paraná registrou ao menos quatro casos suspeitos de necrofilia neste ano. A prática acontece, geralmente, em cemitérios, onde os túmulos são violados para que os suspeitos pratiquem sexo com o cadáver. O número de crimes desse tipo pode ser maior, porque nem sempre a família do morto regista um BO (Boletim de Ocorrência). Um dos casos de necrofilia aconteceu no cemitério de Paranavaí, em maio deste ano, onde o corpo de uma professora foi encontrado fora do caixão com sinais de abuso sexual. A professora, que morreu de câncer, havia sido sepultada menos de 24 horas antes do crime. Mas nem todos os necrófilos optam por praticar sexo com cadáveres recém-enterrados e acabam abusando de corpos em estágios mais avançados de decomposição. Dois cadáveres com suspeita de abuso sexual no cemitério de Umuarama estavam enterrados havia 60 dias. Os corpos, de um homem e de uma mulher, foram encontrados sem as roupas ou com parte delas. A Polícia Civil enviou os dois cadáveres para perícia, que irá determinar se houve a prática da necrofilia. Um novo caso suspeito foi registrado também em Umuarama há cerca de uma semana. De acordo com a polícia, o túmulo de uma mulher foi violado e o cadáver apresentava sinais de abuso sexual.
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