O governador do Ceará, Camilo Santana, anunciou nesta quinta-feira (21) a proposta de contratação, por tempo determinado e temporário, de até 1.000 agentes penitenciários para atuarem no sistema prisional do Estado. A proposta estabelece prazo máximo de 12 meses de contrato.
A proposta foi entregue para a análise da Procuradoria Geral da União (PGE) e, em seguida, seguirá para a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, onde será apresentada para aprovação.
O projeto de lei visa a auxiliar no combate às fugas e entrada de ilícitos nas unidades "enquanto se restabelece a ordem dentro das penitenciárias, que exige intervenção redobrada do contingente atual de agentes penitenciários".
A medida seria uma reação à crise na segurança no Estado, que enfrenta ataques constantes a delegacias e prédios de órgãos da segurança pública. De acordo com a Secretaria de Segurança e Defesa Social, as ordens dos ataques partem de dentro dos presídios.
Série de ataques
O novo ataque acontece em um cenário em que diversos ataques estão sendo feitos contras a segurança públicado do Ceará.
Desde quinta, sete prédios públicos - seis delegacias e a sede da Guarda Municipal de Fortaleza - sofreram atentados. Pelo menos cinco ônibus foram incendiados. (veja abaixo infográfico com locais atacados).
Ao todo, 12 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nestes ataques, segundo a polícia. Desde 2015, foram 46 presos por envolvimento neste tipo de crime. O titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Raphael Vilarinho, explica que as investigações sobre os presos é realizada há cerca de quinze dias. Entre os crimes, a polícia investiga a participação do grupo noataque ao 17º Distrito Policial (DP), na madrugada do último domingo (17).
Itens relacionados:
Ceará