De acordo com o investigador Igor Orestes, a polícia tinha alguns suspeitos, moradores de uma vila vizinha ao cemitério, desde o dia do crime. Por meio de uma denúncia anônima, chegou-se ao jazigo onde estava a moto.
"Demoramos uns 30 minutos para encontrar o túmulo, que parecia estar em reforma. Possivelmente, havia uma ossada lá, retirada não faz muito tempo. Agora, inventaram de enterrar a moto. É diferente, né? Foi velada como indigente, a coitada", descontrai o investigador.
Orestes conta que há um muro quebrado nos fundos do cemitério, por onde, possivelmente, entrou quem escondeu a moto. À noite, apenas um vigia faz a guarda dos túmulos.
"À noite, só fica um guarda, que nem vai para os fundos do cemitério, que é totalmente escuro. Sempre tem uma ou outra pessoa andando por lá. O muro, quebrado, dá acesso a essa vila. Se alguém quiser entrar, não tem como evitar", afirma o policial.
Para que a motocicleta fosse retirada do túmulo, bastante apertado, foi preciso uma força-tarefa. "Juntamos todo mundo: uns entraram no túmulo, outros puxaram. A moto é pesada, foi difícil de tirar", comenta o investigador.
A polícia diz que mantém as investigações e já tem nomes de suspeitos, mas, por ora, ainda não prendeu ninguém. O veículo deve ser devolvido ao dono até o fim da semana.
Fonte: G1
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