Tentativa de assalto a ônibus termina com um suspeito morto

Fonte DN

Antes de bater na passarela o motorista perdeu o controle do ônibus por causa da presença dos bandidos.

Ônibus colidiu com passarela na avenida do Aeroporto

Um suspeito morreu e outro ficou ferido em uma tentativa de assalto, na tarde deste sábado (30), dentro de um ônibus que trafegava pela Avenida Senador Carlos Jereissati (CE-401) e fazia a linha 027-Siqueira/Papicu/ Aeroporto. O motorista perdeu o controle do coletivo e bateu em umapassarela de pedestres quando tentava evitar a ação dos criminosos. 

O ônibus com passageiros seguia no sentido a avenida Governador Raul Barbosa. Ao passar por uma parada, quatro homens deram sinal. O motorista identificou que eram suspeitos de praticar assaltos na região e não parou, já prevendo possível ataque ao veículo. 

No momento, o motorista pediu ao trocador para comunicar a empresa que avisasse aos outros veículos para não pararem naquele local. No entanto, dentro do ônibus estavam três comparsas, armados com facas, que ouviram o alerta e tentaram ferir o motorista. Ao tirar o cinto para se defender, o condutor perdeu o controle do coletivo. Com isso, o veículo ficou preso embaixo da passarela na Avenida Senador Carlos Jereissati. 

Segundo a Polícia, após a colisão, um dos suspeitos morreu e outros dois tentaram fugir pela janela. Um deles está foragido e o outro, um adolescente, foi apreendido com ferimentos graves. Ele foi levado ao Instituto Doutor José Frota (IJF) e, posteriormente, será encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). 

ndo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no estado do Ceará, SINTRO-CE, Domingo Neto, que esteve no local, “o motorista foi ameaçado com faca no pescoço”, afirmou. Ele confirmou que a causa da morte do assaltante que morreu no ônibus, ocorreu no momento da fuga aobateu a cabeça na coluna da passarela, causando seu falecimento. 

Até a publicação da matéria não havia informações sobre a quantidade de passageiros no momento da batida e nem do estado de saúde deles, do motorista e nem do cobrador.