O caso aconteceu em junho e foi filmado pela irmã da jovem. Somente agora os pais da criança reuniram condições emocionais para denunciar o assunto.
Apesar do problema, o bebê não teve complicações e passa bem, mas ficou o trauma na família. “O tratamento que ela recebeu foi pior do que o dado a um cachorro”, reclamou o pai da criança, Willian Barbosa. “Fiquei chocada. Parir assim na porta de um hospital e passar uma vergonha dessas. Foi muito triste e poderia acontecer alguma coisa à minha filha, que poderia ter batido a cabeça”, disse a mãe.
A direção da maternidade informou que vai apurar as responsabilidades do caso. Mas já adiantou que inicialmente não vê irregularidades no procedimento. De acordo com o diretor clínico, o segurança só não abriu o portão imediatamente porque teria entrado para chamar a equipe médica. “Quando a paciente chega e está parindo realmente dentro de um veículo é que realmente a equipe vai lá para fora fazer o parto. O que acontece é que a técnica, do hospital que a trouxe até aqui, resolveu trazer a paciente no momento em que o segurança havia corrido para chamar a equipe”, disse o diretor-clínico da maternidade Luís Eduardo Ribeiro.
Antes de chegar à Maternidade Maria do Amparo, a jovem havia ido à Maternidade Marly Sarney, onde fez o pré-natal. Ela foi atendida, mas transferida, mesmo em trabalho de parto por não haver vagas. “Ela foi atendida na madrugada de 17 de maio, em trabalho de parto, no momento em que a maternidade estava com superlotação”, disse Frederico Barroso, diretor-geral da Maternidade Marly Sarney.
G1
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