"Não aceitaremos nenhum tipo de intimidação" diz governador do Ceará

Nao-aceitaremos-nenhum-tipo-de-intimidacao-diz-governador-do-Ceara
Em uma postagem na sua conta no Facebook, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), comentou sobre os ataques a veículos na Capital e na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e afirmou que os setores de inteligência do Estado estão mobilizados para identificar e prender os suspeitos pelos crimes.

No texto, o chefe do executivo estadual informa ainda que esteve reunido com o secretário André Costa, da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), para discutir o assunto e elaborar estratégias para “restabelecer a normalidade nas ruas”.


    “O policiamento foi reforçado e os setores de inteligência mobilizados para identificar e prender cada um dos criminosos envolvidos. Seis já foram capturados. Todos os envolvidos serão punidos dentro da lei. Não aceitaremos nenhum tipo de intimidação. Temos uma força policial capaz e comprometida, que conta com o meu apoio e confiança para garantir a ordem e a lei”, escreve em um trecho da postagem.

    Suspeitos presos

    A SSPDS informou, em nota, que cinco homens e uma mulher foram presos por suspeita de envolvimento nos incêndios criminosos contra carros e ônibus na Capital e na RMF. As investigações sobre os ataques estão sendo feitas pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da Polícia Civil do Estado do Ceará.

    Conforme a pasta, 16 coletivos foram incendiados, sendo doze nos bairros Barroso (1), Jangurussu (2), Édson Queiroz (3), Barra do Ceará (1), Siqueira (1), Conjunto Palmeiras (2), Parque Dois Irmãos (1) e Aerolândia (1), em Fortaleza, e quatro nas cidades da RMF, em Maracanaú, Horizonte, Eusébio e Pacajus.

    Motivação dos ataques

    Até o momento, não foi divulgada oficialmente a motivação para os ataques. O POVO Online apurou que as ações seriam represálias de medidas adotadas em presídios do Estado, nas últimas 24h, como transferência de presos. Procurada pela reportagem, a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus) não deu retorno sobre a transferência de detentos.

    Redação O PÒVO Online