Monsenhor José Peixoto, em sua homilia, fez um retrospecto histórico da diocese e da Paróquia Jubilanda, como prova da esperançosa coragem do primeiro Bispo Aureliano em criar três novas paróquias, apesar da então extrema falta de padres. Mas valeu a semeadura feita para a propagação do evangelho e na edificação do reino de deus pai-mãe-irmão-amor, através das três novas comunidades paroquiais.
Justificou assim aquela celebração eucarística de ação de graças pelo fruto ali presente na representação comunitária de tantas e tantas sementeiras de fé, esperança e caridade, que foram plantadas e regadas, ao longo de 75 anos, por seus três zelosos pastores Monsenhor Francisco José de Oliveira, Manuel Diomedes de Carvalho e Alessandro de Souza, continuados há menos de um ano pelo atual dedicado pároco Francisco Héliton Fidélis de Sousa.
Na esteira dessa recordação histórico-pastoral do presidente da concelebração, tive a oportunidade de dirigir, no final da celebração de ação de graças, uma pequena palavra aos fiéis devotos da Imaculada Conceição presentes na matriz.
Comuniquei primeiro que era parente de todos os pertencentes às famílias Oliveira (Damião - Badaneco) e Correia Lima (Botica) ali presentes.
Na verdade, minha avó materna Maria Amélia de Oliveira Lima, esposa de Antônio Olímpio de Freitas (Antônio Candu), era filha de Joaquim José de Oliveira (Quinco Badaneco), tio do Monsenhor Francisco José de Oliveira, e de Rosa Correia Lima, esposa de Antônio Candu.
Recordei que aos dez anos de idade já evangelizara a pedido de Monsenhor Oliveira, primo legítimo da minha avó, as crianças no antigo salão paroquial, hoje garagem e quarto do pároco, na regiamente transformada casa paroquial. Lembrei que no antigo alpendre bem conservado da casa paroquial renovada dei minha colaboração ação evangelizadora, sobretudo quanto à catequese de adultos (círculos bíblicos) e de jovens e crianças.
Afirmei ainda que sempre sonhara em ser pároco de Quixeré, berço de minha família materna, me propondo duas vezes aos bispos Dom Pompeu Bezerra Bessa (em 1988) e Dom José Haring (em 2008) para assumir esta tão apetecida paróquia, tendo inclusive recebido seis mil assinaturas dos quixereenses a meu favor para assumi-la.
Finalmente, afirmei que restou para mim Flores, lugar querido do Monsenhor Oliveira, com sua igreja matriz consagrada ao sagrado Coração de Jesus, na construída, por sua devoção e sob sua orientação, pelos católicos florenses. E, assim, estou realizando em parte meu antigo sonho de ser pároco de nossa senhora da Imaculada Conceição de Quixeré- CE. E, por tudo acima exposto, gosto de celebrar nesta linda matriz, colocando-me, então, á disposição do novo pároco e pedindo que o mesmo seja bem aceito e valorizado pelos católicos quixereenses.
Monsenhor João Olímpio Castelo Branco "o jardineiro das Flores do Coração de Jesus".
Fonte: Tv Jaguar